Sistema de Recuperação
7.2.3 -
SISTEMA DE RECUPERAÇÃO
A recuperação da aprendizagem é realizada de acordo com a detecção das
dificuldades apresentadas pelos alunos no decorrer das aulas, consistindo na
retomada do conteúdo pelo professor.
8 - Relações entre a escola e a comunidade
A relação entre a escola, a comunidade escolar e a APM é satisfatória. Os pais são
convocados para os conselhos de classe, entrega de notas, e durante todo o ano
letivo, conforme as dificuldades pedagógicas e disciplinares apresentadas pelos
alunos. Os pais também procuram a escola, mesmo sem serem convocados.
A comunidade escolar também é convidada a participar da culminância dos projetos desenvolvidos
na escola.
A unidade escolar conta com o apoio da Prefeitura Municipal através das gerências de
saúde, infraestrutura, educação e de esportes, além de outras entidades como:
Polícia Militar, Conselho Tutelar e Promotoria e também com o comércio local,
que contribui através de doações.
O relacionamento com outras escolas é muito bom e é realizado por meio de
reuniões e telefonemas, quando necessário.
A escola cede o espaço físico para a realização de eventos das igrejas, utilização da
quadra de esportes para treinamento de futsal de uma escola particular e para
os alunos da própria escola.
O trabalho voluntário é realizado por meio de estágios supervisionados e projetos de
extensão das universidades públicas e monitorias feitas pelos alunos da própria
escola, atuando no contra turno.
O Grêmio Estudantil ainda não foi implantado na escola.
A comunicação entre a unidade escolar e a SED é realizada por meio de e-mails,
comunicação interna (CIs), fax, telefone, malotes enviados duas vezes por
semana e convocações para reuniões com a Secretaria de Educação e por
intermédio do supervisor de gestão escolar.
9 - Concepções teóricas
De Educação: O processo educacional deve contemplar um tipo de ensino e
aprendizagem que ultrapasse a mera reprodução de saberes cristalizados,
possibilitando, assim, que o indivíduo torne-se crítico e que exerça a sua
cidadania, buscando alternativas de superação da realidade. Tendo em vista que
educar para Paulo Freire "é construir, é libertar o homem do determinismo,
passando a reconhecer o seu papel na História. Pois sem respeitar essa
identidade, sem autonomia, sem levar em conta as experiências vividas pelos educandos
antes de chegar à escola, o processo será inoperante, somente meras palavras
despidas de significação real". Diante desse fato, é imprescindível tomarmos
consciência do papel que o homem exerce sobre o meio em que vive, para que,
através da práxis, façamos uma reflexão sobre nossa realidade e, refletindo
sobre ela, possamos transformá-la.
De Escola: A escola é considerada por todos, como um espaço privilegiado de
ensino e aprendizagem. Tem papel importante na evolução do processo de
aprendizagem de cada cidadão, possibilitando o desenvolvimento e o gosto pelas
múltiplas dimensões do conhecimento, ampliando a visão de mundo, também,
através da socialização da cultura e humanização das relações. Assim, a escola
propõe uma ação democrática em sua organização global, sobretudo na
metodologia, nos conteúdos, na avaliação e nas pessoas envolvidas no processo.
De Currículo: De acordo com o documento "Indagações sobre currículo", do MEC,
um currículo para a formação humana precisa ser situado historicamente, uma vez
que os instrumentos culturais que são utilizados na mediação do desenvolvimento
e na dinâmica das funções psicológicas superiores se modificam com o avanço
tecnológico e científico. Um currículo para a formação humana introduz sempre
novos conhecimentos, não se limita aos conhecimentos relacionados às vivências
do aluno, às realidades regionais, ou com base no assim chamado conhecimento do
cotidiano. É importante num currículo que engloba em si mesmo não apenas a
aplicabilidade do conhecimento à realidade cotidiana vivida por cada grupo
social, mas entende que conhecimento formal traz outras dimensões ao
desenvolvimento humano, além do "uso prático". Um currículo para a formação
humana é aquele orientado para a inclusão de todos não acesso aos bens
culturais e ao conhecimento.
De ensino e aprendizagem: Dentro do contexto de ensino e aprendizagem, no qual o
enfoque é ensinar para o aluno aprender, devemos levar em conta o que é
ensinado, para quem ensinar o que vai ser aprendido e de que forma vai ser
ensinado. Podemos dizer que essa prática deve proporcionar tanto ao professor
quanto ao aluno a possibilidade de buscar o conhecimento teórico numa
perspectiva de reflexão sobre o fazer prático do cotidiano. A linha do pensamento
do ensinar e como ensinar deve seguir um planejamento prévio, primando pela
experiência de vida do aluno e do professor, que se bem aproveitado contribui
para o enriquecimento do conhecimento e cria um clima de predisposição à
aprendizagem.
De avaliação de aprendizagem: A avaliação, processo amplo e abrangente que
abarca todas as ações desenvolvidas na ação pedagógica, assim como todos os
sujeitos nele envolvidos. Portanto, deve estar claro para aquele que avalia que
ele também é parte integrante do processo avaliativo, uma vez que foi o
responsável pela mediação no processo de ensino-aprendizagem. Assim, quando se
lança o olhar para avaliar alguém ou alguma ação no âmbito da instituição
escolar, lança-se também o olhar sobre si próprio. Ao avaliar deve-se ter em
mente o processo como um todo, bem como aquele a quem se está avaliando.
10 - Critérios e formas de avaliação de
aprendizagem
A avaliação é uma das atividades que ocorrem dentro de um processo pedagógico.
Esse processo inclui outras ações que implicam na própria formulação dos
objetivos da ação educativa, na definição de seus conteúdos e métodos, entre
outros. A avaliação, portanto, sendo parte de um processo maior, deve ser usada
tanto no sentido de um acompanhamento do desenvolvimento do estudante, como no
sentido de uma apreciação final sobre o que esse estudante pode obter em um
determinado período, sempre com vistas a planejar ações educativas futuras.
Compreendemos que a avaliação deve permear todas as atividades da sala,
principalmente na relação do professor com o aluno e no tratamento dos
conhecimentos trabalhados nesse espaço. Portanto, a intervenção do professor
ajuda a construir as mediações necessárias para a construção do conhecimento.
Alguns aspectos importantes devem ser levados em conta no momento da avaliação:
a coerência entre o ensinado e o avaliado; os objetivos e a avaliação; a
relação entre teoria e prática; a coerência entre a forma de ensinar e avaliar;
se a metodologia é estimulante; a preparação do aluno para a avaliação; a
relação professor-aluno; a clareza no ensinar e avaliar, nas questões e nos
instrumentos; e, por último, a relação entre o nível de exigência na avaliação
e o resultado apresentado pelo aluno.
A avaliação na Escola Estadual Rodrigues Alves é feita de forma contínua, por
meio de atividades desenvolvidas, como trabalhos individuais e de pesquisas
(levantamento de dados), oficinas, tarefas, verificando a participação, a
assiduidade, pontualidade na entrega dos trabalhos, o compromisso, o aspecto de
relacionamento entre o aluno e a comunidade escolar.
A avaliação será feita por meio de diferentes técnicas e instrumentos, sendo que os
resultados do rendimento escolar são representados na forma de números
inteiros, na escala de 0 (zero) a 10 (dez), permitindo o decimal 5 (cinco), e
dispõe de critérios definidos para arredondamento de notas, sendo que, no final
de cada bimestre, é registrada uma nota, a qual representa o aproveitamento
escolar do aluno.
A recuperação da aprendizagem é realizada à medida que forem detectadas
deficiências no processo de aprendizagem do aluno. Esta consistirá na retomada
do conteúdo e na apropriação dos conhecimentos ministrados. Os instrumentos
avaliativos serão:
- 01 Prova Bimestral com valor de 0,0 (zero) a 10,0(dez);
- Trabalho avaliativo com valor de 0,0 (zero) a 5,0 (cinco);
- Tarefas, exercícios em sala de aula, pesquisas e demais atividades cotidianas
com valor de 0,0 (zero) a 5,0 (cinco). O resultado da avaliação será expresso
por meio de notas, numa escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez). Este será entregue
aos pais ou responsáveis, mediante boletins informativos, bimestralmente,
contendo os resultados obtidos.
Será encaminhado para exame final o aluno com média inferior a 6,0 (seis), porém o
aluno que não atingir a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da
carga horária anual que esteja obrigado a cursar, não terá direito a prestar
exame final.
Após exame final, os alunos que ficarem retidos em, no máximo, duas áreas de conhecimento
ou disciplinas, ou dois componentes curriculares, durante o conselho de classe
é decidido sobre as situações limítrofes desses alunos.
Os professores entregam bimestralmente os canhotos na secretaria da unidade
escolar, com as frequências e as médias bimestrais dos alunos.
A apuração do rendimento escolar será efetivada através da seguinte fórmula:
MA = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = OU > 6,0
4
MA = Média Anual
B = Bimestre
As médias finais, após os exames finais serão calculadas de acordo com a seguinte
fórmula:
MF = MA X 3 + EF X 2 = OU > 5,0
5
MF = Média Final
MA = Média Anual
EF = Exame Final
As Atas de Resultados Finais do ano anterior são compatibilizadas com os documentos
escolares pertinentes e recolhidas pela Supervisão de Gestão Escolar, para
análise e aprovação.